As prováveis origens da contaminação dos canais 1, 2 e 7, na Vila Belmiro, Vila Mathias e Jabaquara


A imagem acima apresenta esquematicamente o resultado da vistoria realizada por este blogueiro ao longo dos canais 2, 7 (o verdadeiro, no Jabaquara) e o trecho do Canal 1, entre a bifurcação com o Canal 2 e a Avenida Rangel Pestana, abordada em post de ontem.
Se esta imagem for avaliada em conjunto com a outra, do post de 11/9, verifica-se que o mais urgente a fazer é vistoriar as redes (ou falta delas) nos morros do Marapé e Jabaquara, sem descartar uma minuciosa inspeção em várias galerias, como a proveniente do terreno da CPFL, mencionada no post de ontem.
O Canal 7 (Av. Francisco Manoel) impressiona, pois exala mau cheiro em toda sua extensão. Em sua cabeceira existe a garagem da Piracicabana e a montante a encosta do Morro do Jabaquara. Assim, a menos que haja alguma fonte de contaminação nesta garagem, o citado morro é provavelmente o responsável pela descarga de esgotos neste corpo d'água.
Ficou evidente, também, que em algumas áreas com declividade muito baixa, como na Vila Belmiro (foto abaixo) e na área do teatro Municipal, onde existem comportas fechadas, a tendência de infestação de plantas aquáticas e outras espécies é maior, exigindo serviços de manutenção mais constantes.
De modo geral, é importante que Prefeitura e SABESP trabalhem coordenadamente e permitam que nossa cidade volte a se orgulhar deste que é um dos mais brilhantes e importantes sistemas de saneamento do Brasil e que é reconhecido internacionalmente, em função do pioneirismo do plano implantado por Saturnino de Brito.
Retornarei ao tema em outros posts.
Comporta do pontilhão do Canal 2, no cruzamento com a Rua Joaquim Távora, em 12/9/12.

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